Enem: como funciona a correção das provas?
Você sabe como a correção do Enem funciona? O que a diferencia das correções de prova tradicionais? Se você quer entender melhor esse sistema, este post é para você!
Passado o período de aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os alunos em sua maioria buscam corrigir e identificar quantas questões conseguiram acertar. A divulgação do gabarito oficial é divulgado em até 3 dias após o último dia de provas, no entanto, a nota final demora um pouco mais para ser disponibilizada e, apesar de saber o número de questões acertadas, não é possível ter certeza da nota final por conta própria.
Para ir bem no Enem não basta acertar um grande número de questões, a prova é bem mais complexa e, quando analisamos o quesito correção, ela se configura para além do número de acertos, visto que o exame não segue os parâmetros convencionais de cálculo, com notas que vão de zero a dez.
Quer saber mais sobre como isso funciona? Continue lendo até o final!
Por que a correção do Enem é diferente das provas convencionais?
O Enem adota um modelo de correção baseado em uma metodologia estatística, a Teoria de Resposta ao Item (TRI) — sistema responsável pela apuração do desempenho individual dos candidatos que realizaram o exame.
A TRI foi adotada a fim de estabelecer critérios para evitar os inúmeros empates que poderiam existir entre as notas caso a correção fosse realizada da forma convencional, com notas de zero a dez, baseando-se somente na quantidade de questões acertadas por cada candidato.
Outro aspecto que valida a adoção da TRI é o tempo de correção. Se fosse empregado o método tradicional, o período para aplicar os critérios de desempate tornaria quase impossível a finalização do processo e a divulgação do resultado a tempo das inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu).
Teoria de Resposta ao Item: como funciona?
Como mencionamos, a Teoria de Resposta ao Item (TRI) é o sistema adotado pelo INEP para corrigir e pontuar os estudantes que prestam o Enem. Diferente das correções convencionais aplicadas nas avaliações escolares, a TRI vai além da pontuação de zero a dez.
A primeira particularidade a ser destacada é que o aluno não consegue prever os resultados obtidos em suas avaliações.
Antes da aplicação do exame, todas as 180 questões que compõem as provas são classificadas entre questões fáceis, médias e difíceis. A partir dessa classificação, elas são testadas e recebem pesos (pontuações) que se diferenciam de acordo com o seu nível. A partir desses critérios, o INEP estipula uma média nacional que geralmente está próximo aos 500 pontos, e que configura-se como a nota de corte da maioria dos cursos universitários.
Com esses parâmetros estabelecidos, os participantes que obtiverem mais questões certas do que a média nacional, crescem na pontuação, aumentando suas médias e possibilitando uma melhor nota final dentro dos parâmetros do curso que almeja ingressar no Ensino Superior.
Como ir bem na correção da TRI
A correção da TRI é baseada em algoritmos treinados para identificar os comportamentos dos candidatos que tendem a “chutar” questões. É importante ter ciência que nada passa despercebido pelo sistema de correção do Enem. Com base na análise e constando que o participante optou pelo “chute”, o sistema pode tirar o peso da questão, mas não a zera.
Essa metodologia entende que, se o estudante erra uma quantidade considerável de questões classificadas como fáceis pelo sistema, não é coerente que ele consiga resolver as proposições mais complexas. É por isso que o candidato que optou pelo “chute” não consegue grandes pontuações na correção final.
Uma estratégia bem interessante a ser utilizada é analisar o nível de dificuldade de cada questão e priorizar o acerto das mais fáceis e médias. Por esse motivo, é tão importante praticar a resolução de questões na rotina de estudos, pois quanto mais simulados e listas de exercícios o aluno fizer, mais experiência terá para entender o Enem e maior será a probabilidade de identificar o grau de dificuldade de cada questão.
Esse método proporciona ao candidato a realização de uma prova coerente enquanto o resultado obtido.
O candidato bem orientado para não realizar chutes desproporcionais e que conhece os níveis das questões, certamente conseguirá realizar uma prova coerente com o resultado obtido.
Porém, é importante deixar claro também que, para sua nota ganhar mais pontos, não deve-se descartar as questões médias e difíceis, pois essas questões têm um peso maior e vão ser muito importantes para que seu resultado seja exitoso.
Trilha ENEM: Simulados gratuitos com correção TRI e simulador Sisu
Para quem está se preparando para o Enem e quer entender na prática como funciona a correção TRI, o Trilha ENEM é uma ferramenta indispensável. Além de oferecer simulados gratuitos com correção TRI, que seguem exatamente o mesmo método aplicado no exame oficial, ele permite que os alunos se familiarizem com o sistema, aprendendo quais tipos de questões maximizam suas chances de pontuar.
Outro grande diferencial do Trilha ENEM é o Simulador SISU. Com ele, o aluno pode calcular suas notas nos simulados e verificar quais universidades e cursos ele teria chance de ingressar com o desempenho atual. Isso proporciona uma visão realista do processo de seleção, além de indicar os pontos que ainda precisam ser aprimorados para alcançar os objetivos desejados.
Essa prática não só ajuda o aluno a entender melhor a correção TRI e como usá-la a seu favor, mas também a planejar uma estratégia de estudos mais focada, com o objetivo de conquistar a vaga dos sonhos na universidade.
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Para se destacar no Enem e garantir o melhor aproveitamento com a correção TRI, é essencial ter as ferramentas e estratégias certas. Com o Trilha ENEM e o suporte especializado da Lize, alunos e escolas podem acessar simulados alinhados ao exame e planejar o caminho ideal para o sucesso. Quer entender como a Lize pode transformar a preparação para o Enem na sua instituição? Fale com um de nossos especialistas:
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